Ao longo dos anos, fui percebendo que o que me interessa como prática, seja ela acadêmica, pedagógica ou artística, 
são os fazimentos - textuais e visuais - das escritas de si. Por meio de uma abordagem autobiogeográfica, crio escutas 
atentas do presente. Miro o futuro enquanto tateio as origens inalcançáveis. Nesse movimento de procura incessante pelo que não pode ser encontrado vou inserindo uma palavra aqui, outra ali, deixando rastros de um vir-a-ser tramado lenta e silenciosamente como um texto de vida, meu lugar-nenhum.

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Autobiogeografia

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